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Histórias do Rio Piracicaba

Crise Hídrica 2014

CRISE HÍDRICA 2014: O receio da falta d`água!

  O ano de 2014 ficou marcado para os cuidados com a água. A crise hídrica deixou inúmeras cidades do Sudeste em alerta e mobilizou os cidadãos e o Poder Público, mas de quem é a culpa? 

 

  Muitos dizem que o fenômeno foi causado pela falta de chuvas e pelo calor estarrecedor sendo o mais quente desde 1943 de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Metereologia)...Então a culpa é de São Pedro? 

 

  Em Piracicaba (SP) a média de chuvas para o ano de 2014 segundo o Centro Integrado de Informações Agrometereológicas ficou em 71,93 m³, bem abaixo dos anos anteriores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  O consumo da população não tinha controle devido e obras para saneamento e manutenção das represas não saíram do papel, mesmo com diversos alertas do que poderia acontecer. 

 

  O resultado foi drástico: o sistema Cantareira, a maior reserva de São Paulo que atende 8,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo chegou ao fundo do poço e assim aconteceu a maior crise hídrica desde 1930.

 

  O Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de 2015 mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento da população, mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento.

 

  De acordo com o relatório, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050, de forma a preservar os recursos. Recomenda-se mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação.

 

  Nem todas as cidades passaram pelo monstro do racionamento, e dentre os mais de 18 municípios atingidas pelo rodízio, Piracicaba é uma delas, porém a escassez deixou o Rio de Piracicaba, opção de turismo na região, com uma seca que causou morte de peixes e pássaros que viviam por ali, além do odor vindo da poluição do mesmo. 

 

  De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) uma bacia autossustentável, ou seja, que garante as quantidades necessárias por habitante deve ter vazão de 3.500 m³ por habitante por ano, porém as bacias do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) estão com 1.200 m³ por habitante por ano, considerada mais do que crítica. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Desde então, a situação dos sistemas que abastecem a região está sendo monitorada continuamente por veículos de comunicação, empresas, poderes e pela sociedade, sendo divulgadas diversas notícias a respeito da crise nos mais variados meios. 

 

  Por conta disso e dessa mudança com o aspecto no maior recurso natural e vital que temos (a água), moradores, comerciantes e pessoas que vivem de alguma forma do rio em Piracicaba (SP) contam suas histórias a fim de revelar qual o motivo do despertar da importância com a água: Conscientização ou adequação? 

média anual de chuvas piracicaba

ou

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